Quer realizar atividades na sua escola durante a Semana Polar Internacional?

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Em busca do diálogo sócio-ambiental integrado entres estudantes, educadores e cientistas

Família e educador desempenham um papel essencial na formação do cidadão. Atualmente, o papel do cientista na formação do indivíduo tem se destacado, especialmente por ser o gerador do conhecimento que nos chega. Ao transmitir o conhecimento, quebrar paradigmas, o cientista ajuda a despertar a curiosidade necessária que poderá  servir como base para novas descobertas e, consequentemente, novos conhecimentos. Além disso, a informação recebida da "fonte" geralmente é mais precisa e  mais interessante do que a encontrada na mídia ou nos livros didáticos.

Forte justificativa para que o cientista transmista à sociedade o novo conhecimento, participando ativamente da formação do cidadão, é que isto serve como um retorno do incentivo recebido da sociedade, pelos meios de fomento que apoiam sua pesquisa. A vida acadêmica exige do pesquisador a publicação de seus dados em revistas especializadas -  periódicos científicos revisados por pares.  São estes os artigos predominantes na ciência em geral (Davis, 2008). Geralmente, pesquisadores são avaliados, em termos de produção quando concorrem a bolsas e fomentos para suas pesquisas, principalmente pela quantidade de artigos publicados em revistas especializadas, especialmente as de maior fator de impacto (Davis, 2008).

A comunicação por meio de revistas de divulgação fica, quase sempre, em segundo plano. Estes artigos, escritos de maneira mais simples, mas não menos elegante, tem amplo acesso e devolvem para a sociedade, em forma de conhecimento, o que está sendo feito com os investimentos em ciência. A falta de reconhecimento curricular para atividades de educação e  comunicação é um obstáculo e uma frustração para os educadores de todos os níveis, entre eles, os pesquisadores (Salmon et al., 2011). O não reconhecimento da importância destas atividades  tende a reduzir o convívio entre cientistas, demais educadores e alunos dos diversos níveis de formação. 

Educadores e  alunos se beneficiam do trabalho com cientistas, aumentando seu conhecimento científico e ampliando o leque de conhecimentos, enquanto que  os cientistas testam e aperfeiçoam a habilidade de comunicação e as "dicas" de ensino ao trabalharem com outros educadores com ampla experiência e o dom da palavra (Kaiser, 2010). Outro fator chave é que deste contato com pesquisadores nascem futuras gerações de cientistas, por meio do estímulo único proporcionado no momento em que o cientistas desmistifica a ciência e mostra o quao próximos todos estamos desta realidade.

Inspirados por essa ideia, uma nova geração de cientistas polares através da APECS (do inglês, Association of Polar Early Career Scientists) têm mostrado que é possível conciliar uma carreira científica de sucesso (com trabalho de campo/laboratório, publicação de artigos científicos, ida a conferências) com atividades de Comunicação e Educação. No Brasil, a cada ano o número de escolas que adotam a Semana Polar Internacional em seus currículos aumenta, como momento necessário a reflexão ambiental mundial.

Para isto o comitê Nacional da APECS-Brasil, por meio de sua Diretoria, Conselho e Membros participativos, desenvolveu um tutorial para ser utilizado pelas instituições interessadas nas atividades de difusão da ciência. Clique aqui e acesse o arquivo!

Público alvo

Direto – Todas as instituições de ensino da rede pública e/ou privada que tenham interesse em difundir Ciência  incluindo a ciência polar em sua pauta de diálogo. Não há limite para a faixa etária, turmas ou disciplinas, sendo que as atividades propostas são intredisciplinares, dependendo do interesse dos educadores e de cada instituição.

Indireto – Todo grupo organizado, setor organizacional ou empressarial que envolve a reflexão ambiental em sua filosofia de desenvolvimento, desde que envolva em suas práticas a educaçao ambiental informal ou formal.

 

APECS-Brasil