Um breve resumo sobre os minicursos que serão oferecidos durante o IV Simpósio da APECS-Brasil e o I Workshop de Iniciação Científica Jr. Cada minicurso terá duração de 4 horas. Cada participantes pode se inscrever em até 2 minicursos, no entanto todos os minicursos ocorrerão no mesmo horário 27 e 28 de julho das 17:30-19:30h e os minicursos com poucos inscritos serão cancelados.
· Aves marinhas como sentinelas da contaminação ambiental por ADRIANA PESSOA E JULIANA SOUZA (Universidade Federal do Rio de Janeiro / APECS-Brasil)
As aves marinhas são bem conhecidas e estudadas sendo encontradas ao longo de todo o globo terrestre. São consideradas como sentinelas para avaliação de contaminação ambiental por diversos motivos, entre eles por ocuparem uma alta posição na cadeia trófica acumulando no organismo diversos compostos. Entre os contaminantes de maior interesse podemos citar os metais pesados e os poluentes orgânicos persistentes, compostos que possuem elevado nível de toxicidade e alta capacidade de dispersão no ambiente. Este minicurso abordará: os aspectos que tornam aves marinhas boas biomonitoras ambientais, as características dos metais pesados e poluentes orgânicos mais importantes do ponto de vista toxicológico, como ocorre o trabalho de campo e a amostragem de aves para estudos de contaminantes.
· Biological Invasions in Antarctica by PETER CONVEY (British Antarctic Survey)
Most ice-free habitats on land in Antarctica and the sub-Antarctic are effectively islands surrounded by hostile ice and ocean. Both terrestrial and marine ecosystems can be extremely isolated, and have developed unique and striking features. On land, true terrestrial vertebrates are generally absent, meaning that most foodwebs consist only of invertebrates. Ecosystem structure is generally simplified, with few true native herbivores or predators present. Over the last two centuries human activities have led to the accidental introduction and establishment on land of many non-indigenous species of vertebrate, invertebrate and plant, particularly to the ecosystems of the sub-Antarctic islands, although few have been recorded to date in the marine realm. These introductions have encompassed a range of trophic functions, some of which are poorly or not represented in indigenous ecosystems, in some cases leading to drastic alterations in ecosystem structure and function. A smaller number of introductions are already apparent in parts of the Antarctic Peninsula, and the sub-Antarctic provides a direct warning of the likely trajectories of these and any future establishment events, which are likely to be encouraged under recent regional climate change scenarios. This mini course will introduce the impacts of non-indigenous biota in Antarctic ecosystems to date, and their implications in a future where these ecosystems are also faced by some of the most rapid rates of environmental change on the planet. It will also identify urgent challenges faced by the authorities responsible for conservation and governance in the sub-Antarctic and Antarctic regions, if the Antarctic is to remain the only continent globally that is largely unaffected by biological invasions.
· Climate Change and inland aquatic ecosystems by CLAUDINEIA LIZIERI E IAN HAWES (Universidade de Canterbury)
If climate scenarios play out as we expect, the next generation of Antarctic scientists will be the one that begins to deal with the impacts of changing climate and ice melt dynamics on Antarctic ecosystems. In parts of Antarctica we are already seeing the beginnings of change, and shifts in ice-melt driven hydrology are perhaps the most dramatic to date. Inland aquatic ecosystems – streams, ponds and lakes – are the most immediately affected by hydrological change, as the supply of liquid water increases or decreases, ice cover waxes and wanes, and water bodies increase in size or dry up. In this short course we will explore the relationships between climate and inland aquatic ecosystems. We will look at examples of historic, recent and predicted change, and examine the mechanisms of resilience to change that will become ever more important research topics in the years to come. While emphasis will be mainly on continental Antarctica, we will attempt to provide an overall picture of Antarctica and use examples also from the Arctic where change is already well advanced. Climate change is not the only pressure facing Antarctic ecosystems, and we will conclude with a discussion on the potential synergies between climate amelioration and the risks of invasive species.
· Micro-organismos do Oceano Austral: distribuição, importância e sua relação com os fatores oceanográficos e as mudanças climáticas por CAMILA SIGNORI (APECS-Brasil / Universidade de São Paulo) - CANCELADO
Esse minicurso visa mostrar de que maneira bactérias e arqueias se distribuem no Oceano Austral, considerando diferentes regiões e profundidades. Também irá ensinar o papel ecológico desses micro-organismos para a cadeia trófica marinha e para o funcionamento do ecossistema antártico como um todo. Além disso, irá expor quais os efeitos dos fatores ambientais e das mudanças climáticas na estrutura das comunidades microbianas.
· Noções básicas de bioinformática para Análise de Sequências por RODRIGO ALVES (APECS-Brasil / Universidade Federal do Pampa) - CANCELADO
O minicurso visa proporcionar o aprendizado dos conceitos básicos de Bioinformática aplicados à pesquisa científica de sistemas biológicos, desenvolvendo com maior detalhamento conceitos relacionados à organização experimental, práticas de bancada e utilização de ferramentas de bioinformática para análises metodológicas básicas. Necessário levar notebook.
· O processo de publicação científica: dicas e práticas direcionadas por FERNANDA QUAGLIO E JULIANA IVAR DO SUL (APECS-Brasil / Universidade Federal de Uberlândia / Universidade Federal de Rio Grande)
Do início ao fim de um processo de publicação de um artigo científico, muitas etapas devem ser vencidas. Algumas dicas podes podem te ajudar a quebrar os tabus, e este processo para a ser prazeroso e produtivo! Neste minicurso você encontrará dicas de escrita, formatação e submissão de artigos e notas técnicas científicas que te ajudarão na publicação do seu próximo artigo!
· Oratória e técnicas para falar em público por HUGO MARIZ (APECS-Brasil / Universidade Federal de Pernambuco)
Muitas pessoas não são boas em falar em público, enquanto outras simplesmente têm medo. Isso é comum. Ficar de frente a um público e conseguir transmitir uma mensagem de maneira eficaz é uma tarefa realmente difícil, e necessita de treinamento. Nesse minicurso veremos como utilizar uma das ferramentas mais importantes que podemos desenvolver com o nosso corpo: a oratória. Se você precisar enfrentar um público, seja em uma palestra, em uma apresentação, ou em uma aula, o simples fato de você possuir voz e conhecimento pode não ser o suficiente para conseguir a atenção dele e passar sua informação. Veremos técnicas de como nos prepararmos para uma audiência e de como devemos nos portar durante uma apresentação. Também vamos analisar algumas situações em vídeo e, claro, praticar.
· Projeto acadêmico intercâmbio de pesquisa Brasil X Portugal: relevâncias nas relações luso brasileiras por JOSÉ SECO e SUELI SCHABBACH (University of Coimbra / APECS-Brasil / Colégio La Salle Esteio / Colégio Maria Auxiliadora) - CANCELADO
Durante as Semanas Polares Internacionais e os Workshops de Desenvolvimento de Carreira é possível despertar nos professores, alunos e pesquisadores papéis fundamentais na integração entre os mesmos e na divulgação da ciência. Neste minicurso iremos abordar as vantagens em Portugal e o Brasil colaborar educacionalmente, e como esta experiência poderá abrir portas para jovens cientistas de ambos os países colaborarem mais no futuro.
· Vestindo a Antártica: uma história dos desbravadores das Ilhas Shetland do Sul através de roupas e calçados por GERUZA RADICCHI (APECS-Brasil / Universidade Politécnica de Valência) - CANCELADO
O minicurso tem como objetivo apresentar a história dos lobeiros-baleeiros na Antártica a partir dos vestígios arqueológicos do vestuário deixados por eles nas Ilhas Shetland do Sul. Esses caçadores desenvolveram atividades de caça de mamíferos marinhos nesta região por volta da primeira metade do século XIX, deixando para trás testemunhos materiais das práticas quotidiana desenvolvidas na Antártica. A proposta contará com meios interativos e lúdicos para apresentação do acervo aos participantes, estimulando a reflexão sobre realidades culturais e históricas envolvidas no processo humano de incorporação do continente.
